sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Lenda Urbana de Belém - Severa Romana - Sociologia com Arte - Pibid/UNAMA

Lenda Urbana de Belém - Severa Romana
material trabalhado com os alunos  em sala das turmas 831, 832, 731 e 732


  • Severa e o marido, o soldado Pedro Cavalcante de Oliveira moravam onde hoje se situa a rua João Balby, nº 81, no trecho entre a atual avenida Alcindo Cacela e a travessa 14 de Março, em modesta barraca, que funcionava como uma espécie de pensão dividida em vários cômodos que eram alugados. 
  • Aos 19 anos e grávida de cerca de sete meses, Severa Romana estava casada há quase dois anos quando ela e o marido concordaram em fornecer refeições, mediante módico pagamento, ao cabo Antônio Ferreira dos Santos, transferido do Ceará. Homem impulsivo e primário, logo se apaixonou pela jovem, grávida pela primeira vez, que repeliu energicamente as propostas do militar. Às 19 horas do dia 2 de julho de 1900, valendo-se da circunstância de estar o dono da casa de sentinela no quartel, Antônio foi à barraca do João Balby e, repelido mais uma vez, ameaçou de usar a violência para alcançar o seu intento. De nada valeram as súplicas e os gritos de socorro da vítima. Armado de navalha, o cabo atacou cruelmente a moça, golpeando-as no seio e no pescoço, degolando-a.
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  • Fonte:
  • http://passeandopelosobrenatural.blogspot.com.br/2012/11/a-lenda-da-severa-romana.html


Documentos Interessantes: O Processo Severa Romana

De tantas “Beléns” e personagens que habitam o Centro de Memória da Amazônia/UFPA, encontramos Dona Ferreira que morava na Belém de 1900. Um tempo em que a cidade respirava ares de mudanças, que incluía profundas alterações na sua malha urbana e na população. Uma onda de nordestinos continuava chegando, principalmente cearenses, fugindo dos rigores da seca e acreditando na possibilidade de construir uma vida sustentada pela riqueza gerada pelo “ouro negro”.

Entre tantas moradas dessa Belém, tinha uma casa situada na rua João Balbi, número 81, que trazia na sua estrutura domiciliar e na sua arrumação doméstica, as marcas das transformações urbanas. Lá moravam várias famílias, entre elas: a de Dona Ferreira e seu marido; a do cabo do exército, o cearense Antonio; e a de outra cearense, Dona Gadelha. Embora vivessem no mesmo espaço domiciliar (e, talvez, por isso), as relações entre tais pessoas eram marcadas por tensões e por paixões. Até que, no dia 02 de julho de 1900, essas tensões explodiram. Dona Ferreira era responsável por fazer a comida dos moradores da casa. Na ocasião do almoço, quando fora servir a refeição ao cabo Antonio, este se recusou a comer, reclamando do tempero da comida – segundo ele, faltava cebola e azeite. A discussão fora testemunhada por uma terceira pessoa, Dona Gadelha, que se recusou a assistir a confusão. Cansada da briga, Dona Gadelha se retirou assustada para o quintal. Nesse instante, ouviu os gritos aflitos de Dona Ferreira. Correndo para o interior da casa, encontrou a cozinheira deitada de bruços no chão e imóvel. A primeira impressão da testemunha foi que a vítima havia levado uns safanões, mas ao chegar mais perto viu o sangue escorrendo das mãos, do pescoço degolado e do peito. Dona Ferreira estava morta. O assassino fora visto correndo na direção da Tv. 14 de Março e perseguido por uma pequena multidão entusiasmada em prendê-lo. O criminoso se refugiou no XV Batalhão, onde se entregou e confessou o crime. A multidão que o perseguira não esqueceu o crime e passou a chamá-lo de “fera fardada”.

No dia de seu julgamento (27/07/1900), a multidão estava de prontidão e se encarregou de repetir, efusivamente, a alcunha; e da turba alvoroçada pedras cruzaram o ar para alcançar o criminoso. Essa história, e tantas outras partes do passado da Amazônia, encontra-se na documentação criminal arquivada no Centro de Memória da Amazônia. Quantos mortos, quantas paixões, quantos medos, quantas cidades, quantas histórias aguardam um curioso e aguçado olhar para serem desveladas? Quantos passados podemos criar? Dona Ferreira, a assassinada, era uma pessoa bastante conhecida por vocês. Seu nome completo era Dona Severa Romana Ferreira, mulher que, até hoje, merece a devoção de tantos e por tantos. A fé e o tempo se encontram!
http://bloggerdocma.blogspot.com.br/2011/05/documentos-interessantes-o-processo.html
 Assista o Curta metragem acessando o link abaixo:

Filme resultado do II Prêmio Estímulo para Produção de Filmes de Curta Metragem da Prefeitura Municipal de Belém - FUMBEL.
Um filme de Bio Souza, Sue Pavão, Rael Helyan.
Elenco: Cláudio Marinho, Lúcio Martins, Luíza de Abreu, Natal Silva como "Vizinha" e Ladyane Rodrigues como "Severa Romana".
Baseado na obra de Nazareno Tourinho.

"Severa Romana" tem direção de Bio Souza, Sue Pavão e Rael Helyan e conta a história da dona de casa que se tornou uma "santa popular" após ser assassinada por um militar que tentou estuprá-la. O roteiro representa a cidade histórica de Belém e usa a linguagem ficcional para tratar de uma temática universal: violência e religiosidade. A ficção da tela é uma adaptação do texto do dramaturgo paraense Nazareno Tourinho. No elenco estão: Ladyane Rodrigues (Severa Romana), Luiza de Abreu (Dona da Pensão), Natal Silva (vizinha de Severa), Cláudio Marinho (Soldado Pedro, marido de Severa) e Lúcio Martins (Cabo Ferreira, assassino de Severa).




"Violência Contra a Mulher: Uma abordagem necessária" - Sociologia com Arte - Pibid / UNAMA

Durante este ultimo bimestre iremos abordar a questão da "Violência contra a mulher".

"No Brasil, entre 2001 a 2011, estima-se que ocorreram mais de 50 mil feminicídios: ou seja, em média, 5.664 mortes de mulheres por causas violentas a cada ano, 472 a cada mês, 15,52 a cada dia, ou uma morte a cada 1h30. Os dados foram divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em uma pesquisa inédita, que reforçou as recomendações realizadas em julho pela CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) que avaliou a situação da violência contra mulheres no Brasil."

 http://agenciapatriciagalvao.org.br/violencia/dados-e-pesquisas-violencia/dados-e-fatos-sobre-violencia-contra-as-mulheres/


quinta-feira, 22 de outubro de 2015

"GÊNERO E AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS: A mulher pode chorar, homem não chora?" - Projeto Sociologia com Arte - Pibid/UNAMA

SOCIOLOGIA COM ARTE
PROJETO

Curso: Ciências Sociais/Unama
Escola na qual se realiza o projeto:    E.M.E.I.F. Maria Luiza Pinto Amaral
Supervisora PIBID: Walkyria Santos
Coordenadora: Rachel Abreu

A minha participação no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) realizado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), juntamente com a Universidade da Amazônia-UNAMA, fomenta uma importante contribuição para minha formação docente. As atividades realizadas pelo Projeto Sociologia com Arte, possibilitaram novas experiências educacionais no ensino da disciplina de Sociologia. Este relato faz referência a apresentação do texto “Gênero e as representações sociais”, que trouxe para a sala de aula, a discussão a respeito dos padrões sociais estabelecidos ao homem e a mulher no decorrer da história. A apresentação deste conceito sociológico aos alunos da E.M.E.F. “Maria Luiza Pinto Amaral”, buscou descontruir os preconceitos de gênero construídos socialmente dentro da sociedade. O primeiro contato com esta problemática causou certo impacto aos alunos, pois perceberam que como seres sociais estão sujeitos a certas determinações impostas pela sociedade. A realização desta atividade mostrou-me a importância de discutir no âmbito escolar assuntos que na maiorias das escolas recebem pouca atenção. Os alunos demonstraram significativo interesse no assunto, interagiram e exemplificaram situações que abrangeram a discussão de gênero, evidenciando que a realização do Projeto Sociologia com Arte trouxe significativos benefícios aos alunos da Escola, ajudando a construir nos mesmo um olhar crítico e reflexivo sobre as mais diversas situações, e também melhora a minha prática docente, demonstrando-me a importância da aproximação entre teoria e prática.
Ytallo Kassio F. de Souza 
Relator - Bolsista Pibid/Unama

"DA PRIMEIRA INSTITUIÇÃO OU DOS PRIMÓRDIOS DO CONTRATO" - PROJETO: CIÊNCIAS SOCIAIS - SOCIOLOGIA COM ARTE - Pibid/Unama



SOCIOLOGIA COM ARTE
PROJETO

Curso: Ciências Sociais/Unama

Escola na qual se realiza o projeto:  
E.M.E.I.F. Maria Luiza Pinto Amaral

Supervisora PIBID: Walkyria Santos
Coordenadora: Rachel Abreu
Data daAula: 29/05/2015 com o tema família
Atividade: Apresentação, em formato de aula, do texto Da primeira instituição ou dos primórdios da sociedade.
Objetivos: Trata-se do primeiro texto a ser apresentado aos alunos dos nonos anos voltado a nova configuração do projeto feita para 2015, qual está voltada a abordagem de temas propostos pelos próprios alunos no segundo semestre de 2014. Tratando-se de família, buscou-se introduzir os primórdios da sociedade, com conceitos de homem no estado de natureza e homem social. O por que de vivermos socialmente e o que estabelece os níveis de parentesco.
Metodologia utilizada: Produzi o texto qual apresentei em slides, fazendo a leitura juntamente com os alunos. Para não tornar monótono, foram introduzidas charges assim como um vídeo de Daniel o pensador cantando juntamente com seu filho sua música “Isso aqui é família”. Para abordar o tema, busquei a obra de Rousseau, Do contrato social, da qual retirei os conceitos quais foram abordados e introduzidos aos aluno.
Resultados: Essa nova roupagem do projeto tornou ainda mais interessante as aulas no ponto de vista dos alunos, uma vez que tratei de um tema que era curiosidade dos mesmos. Foi possível ter essa percepção pela curiosidade dos alunos durante a aula, que aproveitaram para tirar dúvidas sobre os laços familiares de parentesco. Outro ponto é que o método de utilizar charges e vídeos atrai mais a atenção e o interesse dos alunos para a aula.
Considerações: Primeiramente, senti dificuldades na confecção do texto, visto que, se tratando da primeira instituição, não poderia utilizar de nenhum paralelo ou comparativo, já que as demais instituições de assemelham a ela e não o contrário. O que me implicou fazer um texto direto da abordagem do assunto – não tão lúdico quanto o que abordou Marx. Ainda assim, foi bastante proveitoso e o que eu achei que seria uma péssima aula foi uma aula muito boa, tanto para mim quanto professor como para os alunos no quesito entendimento.
Fernando Victor Clares dos Santos
Relator - Bolsista  Pibid/Unama


Logo abaixo apresentamos o texto utilizado em sala com as turmas 831 e 832:

"MAX WEBER E A AÇÃO SOCIAL - O que motiva os sujeitos a agirem socialmente?" - Projeto "Sociologia com Arte" - Pibid/UNAMA

SOCIOLOGIA COM ARTE
PROJETO

Curso: Ciências Sociais/Unama
Escola na qual se realiza o projeto:   
E.M.E.I.F. Maria Luiza Pinto Amaral
Supervisora PIBID: Walkyria Santos
Coordenadora: Rachel Abreu

Abaixo  Texto Trabalhado em sala de aula no projeto
Turmas 731 e 732
EMEIF Maria Luiza Pinto Amaral
Belém - Pará - Maio/2015

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Sexualidade - Sociologia com Arte - Pibid/Unama


SOCIOLOGIA COM ARTE
PROJETO

Curso: Ciências Sociais/Unama
Escola na qual se realiza o projeto:   
E.M.E.I.F. Maria Luiza Pinto Amaral
Supervisora PIBID: Walkyria Santos
Coordenadora: Rachel Abreu

Este relatório faz referência a apresentação do vídeo sobre Sexualidade. A apresentação do vídeo sobre sexualidade aos alunos od CIV-2º ano, correspondente ao 9º ano do Ensino Fundamental (turmas 831 e 832) da E.M.E.F. “Maria Luiza Pinto Amaral”, buscou trazer uma reflexão sobre os dilemas de uma gravidez precoce e as formas de prevenção a doenças. Evidenciou o papel da escola na discussão sobre sexualidade, e a importância de criar um olhar crítico sobre esta questão. O primeiro contato com esta problemática chamou a atenção dos alunos, pois devido alguns tabus como próprio vídeo mostrou, este assunto não é discutido por muitas famílias e escolas. A realização desta atividade mostrou a importância da análise sociológica sobre a questão da gravidez, chamando atenção dos alunos sobre os aspectos sociais, culturais e religiosas na influência sobre a decisão acerca da sexualidade.
Ytallo Kassio F. de Souza 
Relator - Bolsista Pibid/Unama

 Links para vídeos exibidos em sala:


Equipe do Projeto Pibid/Unama"Sociologia com Arte"

"EMILE DURKHEIM E OS FATOS SOCIAIS: Vamos seguir as regras sociais ou deixar que a sociedade adoeça?"- Pibid/Unama - Sociologia com Arte

SOCIOLOGIA COM ARTE
PROJETO

Curso: Ciências Sociais/Unama
Escola na qual se realiza o projeto:   

E.M.E.I.F. Maria Luiza Pinto Amaral
Supervisora PIBID: Walkyria Santos
Coordenadora: Rachel Abreu
Bolsista: Ytallo Kassyo F. Souza (18/09/15)
Este relatório faz referência a aula sobre “Émile Durkheim e os fatos sociais”. A aula sobre Durkheim foi conduzida a partir do texto "EMILE DURKHEIM E OS FATOS SOCIAIS: Vamos seguir as regras sociais ou deixar que a sociedade adoeça?". O conceito de fatos sociais foi apresentado pela supervisora Walkyria Santos alunos do 8º ano, das turmas 731 e 732, que tiveram o primeiro contato com a abordagem funcionalista de Durkheim. Nesta aula os alunos foram situados acerca do período histórico da abordagem deste autor, possibilitando uma real compreensão da formação do pensamento de Durkheim, o conceito de fato social foi abordado e exemplificado nas aulas posteriores.

Equipe do Projeto Pibid/Unama"Sociologia com Arte"

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